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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Tudo isso

Que eu possa respeitar opiniões diferentes da minha. Que eu possa me desculpar antes do ódio. Que eu possa escrever cartas de amor de repente. Que eu possa viajar para adorar a distância. Que eu possa voltar para dizer o que não tive corag em. Que eu pense em meu amor ao atravessar a rua. Que eu pense na rua ao atravessar o amor. Que eu dê conselhos sem condenar. Que eu possa tomar banho de cachoeira. Que eu seja a vontade de rir. Que eu possa chorar ao assistir filmes. Que eu não seduza para confundir. Que eu seduza para iluminar. Que eu não sacrifique a confiança pela covardia. Que eu tenha dúvidas, melhor do que certezas e falir com elas. Que eu faça amizades falando do tempo. Que eu possa amar mais sem contar as horas. Que eu use somente as palavras que tenham sentido. Que eu prove a comida nas panelas. Que transforme a raiva em vontade de me entender. Que eu possa soltar os vaga-lumes que prendi em potes. Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo. (Fabrício Carp

Alguém, por favor?!

Hoje eu queria o colo de um estranho, desses que a gente conhece no ponto de ônibus, em uma praça esquecida ou na fila do pão, queria alguém que tivesse duas horinhas livres, que permanecesse em silêncio prestando cuidadosamente atenção em cada pedaço das minhas histórias meio sessão da tarde, queria alguém que não tivesse um monte de conselhos ensaiados na ponta da língua e frases de efeito que até eu já decorei, não preciso de um livro de autoajuda ambulante, nem de um amigo metido a psicólogo tentando entender minhas dores, quero só um desconhecido que me deixe desabar as palavras clichês e as frases confusas, alguém que fique sem saber o que dizer quando eu terminar, mas possa me dar um abraço sincero e um colo seguro, alguém que sinta minhas dores na intensidade de cada silaba pronunciada, que pegue para si um pouquinho dessa dor só pra ver meu peito um pouco mais leve, quero alguém que saiba fazer cafuné, que possa chorar comigo sem ter um milhão de julgamentos prontos, alguém

Tempo de amar!

O tempo passa. O telefone insiste em não tocar. E-mails não chegam. Mensagens então, nem pensar. Ninguém ousa chegar por essa porta. Nem atravessar o meu caminho. Não aguento mais a solidão. Abraçar o escuro, conversar com o espelho. Só quero alguém que não se torne ausente, que me conheça profundamente e me olhe nos olhos ao menos por cinco minutos. Busco quem aceite ficar ao meu lado e que não seja igual a quem por aqui já passou. Quero viver num céu. Nessa vida curta, quero ser feliz ao menos uma vez. Ainda sou do tipo que acredita, que sonha e ama. E por mais que algumas coisas não deram certo em minha estrada, não perco o poder de sonhar. Ainda acredito, mesmo quando o mundo insiste em me provar o contrário. Sempre vou acreditar que o sonho do amor é possível, sei que vai chegar a minha vez de amar e serei feliz enfim!! Vou encontrar quem entenda o meu jeito de amar. E ainda acredito no amor, pois gosto das coisas não compráveis. Adoro uma flor roubada no canteiro, de rabisc