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Mostrando postagens de agosto, 2011

Desilusões

Tenho parado pra pensar nas consecutivas vezes que os sentimentos confundiram-se em minha mente. Já encantei-me por um sorriso, um aperto de mão, uma simpatia. De novo aconteceu, conheci você e todo um roteiro foi arquitetado, entretanto esqueci do principal, perguntar se queria fazer parte e por esse incidente, hoje estou triste, com um olhar distante. É sempre assim, a história se repete e isso já cansou. Apaixono-me no primeiro olhar. E depois tenho que expelir todo encantamento, tenho que esquecer, fingir que estou bem, sem você, sem amor. A dor é minha fiel companheira. Sinto que chego bem perto da porta do paraíso, porém nunca posso entrar. Só queria estar a um passo do amor, quero alguém que me anime, que faça os dias terem sentido, que conte os minutos para estar comigo e faça-me perceber que as flores cresceram mais vivas e que pense em mim. Preciso de um abraço, que me beije a boca e faça eu sonhar todos os segundos, minutos e horas. Tanto “eu te amo” já desejei – em vão – ou

Para sempre

Atualmente estou lendo o livro “Para sempre” de Ana Maria Machado e nele a autora discursa sobre o tal mito do amor eterno. São personagens fictícios vivendo situações do cotidiano, intrigas e tentações tão reais, que já podem ter sido vivenciadas por você e por mim. O romance descreve também sobre as coincidências, as paixões avassaladoras e relacionamentos serenos. É uma leitura imprescindíve l para os que questionam-se sobre o amor a todo instante. Só o título “Para sempre” já causa um impacto. Depois de tantos amores que não deram certo, não creio mais que tudo dure para sempre. Como toda pessoa romântica incorrigível, já desejei amores eternos. Fiz planos, metas que tiraram de mim. Carrego um coração retalhado, mas que ainda acredita no amor, mesmo não tendo o encontrado ainda. Diversas vezes sonhei com uma aliança na mão esquerda, entretanto não obtive êxito. Mas se tem uma coisa que sempre ouvi e só hoje concordo é na tal afirmação: “O tempo é o senhor da razão” e é sim. Esse

Silêncio da alma

Estive lembrando-me de quando tinha quinze anos e ainda via o mundo todo colorido. Acreditava que os sonhos iam se realizar. Que cedo ou tarde encontraria um arco-íris e no fim do mesmo, acharia o segredo da felicidade. Mas os anos passaram, hoje sou cético. Não faço mais diversos planos, vejo tudo preto e branco. Cresci acreditando no valor da amizade, pensava que se amando alguém, o alguém me amaria de volta, pura quimera. Nem sempre o amor abriga-se em dois corações. Agora o dia está nublado, causa em mim a reflexão. Os tropeços no caminho, os aprendizados como os próprios erros. Não me arrependo do “eu te amo” dito, das cartas manuscritas, dos torpedos enviados e das ligações constantes. Minha alma cala-se. Quem dera se minha vida fosse uma produção cinematográfica, onde pudesse organizar tudo a minha vontade. Entretanto a vida real não é como a gente quer, muitas das vezes o que difere é nossa maneira de encarar o mundo. Tanta coisa oculto em mim. Em muitos momentos o sorriso esta