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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Mais uma página

Foi mais um ano, mais uma página nessa aventura chamada de vida. O tempo não apaga o foi dito, nem o que foi vivido. Não sou do tipo de pessoa, que traço metas num pedaço de papel e nessa data analisa o que foi realizado ou não. Tenho sim objetivos e luto por eles periodicamente. Tive tropeços, o coração segue com algumas perfurações, mas sem resíduos de mágoas. Tudo foi superado, afinal o ano acabou. O “agora” é uma folha e m branco, escreverei novos instantes, serão outros odores, outras alegrias e até alguns dissabores, entretanto tudo será novo de novo. Por aqui, nesse findado ano, novas pessoas passaram, algumas fincaram raízes, outras não chegaram nem a ser mais que meros figurantes, algumas tiveram atuações de coadjuvantes, porém logo se foram. Velhos conhecidos conquistaram espaço maior e outros simplesmente se afastaram, devido ao tal do tempo, que queira ou não, passa para todos nós. Carregarei em minha bagagem diversos acontecimentos, uns já fazem parte do mero esqueciment

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Amar Alguém

Acabo de ler "Malu de Bicicleta" do escritor Marcelo Rubens Paiva e após ler o derradeiro ponto final fiquei com a sensação de realmente nunca sofri tanto por amor assim. O livro narra a história de Luiz, um namorador incorrigível acostumado a ficar com três, quatro num só fim de semana, até se apaixonar perdidamente por uma única mulher, Malu. E então começam a viver uma bacana história de amor, que causa inveja ao leitor, até que a desconfiança se instala. Claro, que não revelarei o fim da obra. A análise que faço é que só percebemos que estamos diante do tal amor verdadeiro, quando o perdemos. Foi tarde demais para Luiz perceber que Malu era o amor da sua existência. Acreditamos naquela falsa verdade que se tiver que ser será. Até concordo parcialmente, entretanto se não fizermos nossa parte, não será. O livro dá força para lutar pelo amor, estar aberto a mudar hábitos, gostos, vontades, afinal amar é ceder. E então depois que o outro bate a porta, num sinal de adeus que p

É tanta saudade...

Sinto meu coração latejar, meu peito doer. O dia nublado, com fortes rajadas de vento me faz sentir falta daquilo que já me fez bem. O passado insiste em me visitar. É estranho lembrar e relembrar o que foi vivido. Sinto saudade, saudade que aperta dentro da minha alma. Não é saudade de alguém especifico, nem de fulano, saudade do que passou. Dos beijos ganhados, abraços apertados. Muitas das vezes sinto em mim uma vontade exacerbada de reviver o que o vento levou. Sentado na cama, fico assistindo tudo como se fosse um filme, novela, ou até seriado, porém eu sou protagonista da história. Estou só, não tem quem tire meu sono, minha alma não está plugada a outra. Pra ser sincero, até gosto desse reviver, dessa sensação de deja vu. Não estou melancólico, por hoje a solidão nem veio me visitar, só queria poder voltar o tempo, parar o mesmo naquele beijo. Gosto de relembrar, sentir falta, ver a saudade pulsar dentro de mim, queria poder reviver tudo que foi bom. Mas sabe que talvez seja mel