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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Bobagem

Só quero paz, mas de repente estou curtindo suas fotos e comentando emojis, enquanto penso se algum dia, um mísero dia que seja, você vai entender a fantasia que montei em torno de você. Pedia mentalmente seu abraço, seu toque e o poder de fazer seu coração bater acelerado. Não tenho uma queda por ti, tenho um abismo e que é quase do tamanho da parede invisível que separa a gente, como se fosse uma barreira. Barreira essa que não soube quebrar. Não quis dividir sorvetes, edredons e sonhos comigo. Você era o presente que queria de aniversário, natal e formatura. Mas ironicamente foi meu presente de grego, que tive que interpretar os sinais e ver que não cabia, nem pra ser companhia. Pois desejei caminhar contigo no píer, contando histórias, contestando o final da série ou se o Leonardo DiCaprio finalmente merece o Oscar. Porém parece que quanto mais ao alcance das minhas mãos estava, mas escorria entre elas como areia.  Tive que entender e aceitar, não estou mais na fase dos coraçãoz

Jogo do amor

No dia que o amor chegou, estava sem esperar, tanto que talvez não valorizei o gesto mais simples. O amor, na verdade, é quase um jogo e agora sei. Tipo um Banco Imobiliário, onde a lógica é conquistar territórios, dominar o mundo e enriquecer. Acumular coisas e ter mais que seus oponentes, enquanto rolam os dados. E assim, como no jogo da vida real, não se pode prever quem vai vencer. No jogo romântico somos jogadores que circulam a área intermediária do romance, em que uns insistem naquele vai-não-vai tão irritante quanto o sabe-o-que-quer-não-sabe-o-que-quer. Esse eterno pique-esconde que os covardes utilizam com convites remarcados, desculpas esfarrapadas, peças fora do tabuleiro e o medo de perder, que impede de querer jogar. Enquanto uns entram no duelo com garra, querendo ser vencedor.  Amores bipolares não são divertidos. Sou fã da fantasia, mas cansei da desilusão. Não sei brincar de bem-me-quer-mal-me-quer, comigo é tudo ou nada. Com isso, tem dias que não queria ter cresc