Sentindo ao coração
A chuva caindo lá fora e eu sigo com minhas pretensões de ficar em casa. Festa para mim tem sido na cama, com o DJ travesseiro e um open bar de Netflix. O lance é que essas coisas vazias como dar voltas num espaço com luzes piscando e música alta tocando, não causa mais nada. O frio na barriga de ver gente nova também desapareceu. E olha que eu nem criei certas defesas, mesmo após tantas quedas e tropeços. Poucas coisas têm feito meu coração sair da inércia. Mas não pense que com isso digo que me sinto sozinho. Não, jamais. Até porque depois de um tempo, eu achei na escrita uma forma de falar sobre minhas emoções e até de ter companhias. Comecei a criar histórias, recontar minhas aventuras e imaginar tantos diálogos. Por que eu escrevo? Para me salvar. Coloco no papel o que a alma grita, até porque joelhos ralados se curam mais rápidos do que corações partidos. Passei escrever o que sinto e vivo, isso não significa que fico vinte e quatro horas com um papel em mãos. Porque na v...