Ela

Ela fez sua escolha. Diante de tantas possibilidades, escolheu o presente que o destino parece ter colocado como o mais certo. Se o futuro seria tão bom assim, não ocorria pensar agora, afinal ele ainda não tinha chegado. Vivia a compensação do feliz há cada dia. Mas se estava certa das decisões, por que o medo ainda caminhava ao seu lado? Por que ainda se perguntava sobre as páginas viradas? Para os olhares de fora, era simplesmente por não ter certeza que era aquilo que ela queria, entretanto ela sabia que não. Apesar da pouca experiência sabia que esse temor sempre a acompanharia, nunca deixaria de se questionar sobre o que aconteceria se insistisse em jogar-se no mesmo abismo diversas vezes. Poderia ser feliz, mas como agora? Ou poderia estar mais triste do que nesse instante? São perguntas sem respostas, eternamente.
Moral da história: Assim sempre será nossas vidas. Temos em nossas mãos a missão de escolher nosso próprio caminho, sem saber se seria melhor escolher a outra curva. A diferença será como cada um reage a isso. Enquanto uns esquecem os caminhos eliminados e vive. Outros como "ela" mesmo certas do que decidiram, ficarão com os pensamentos sempre ali, querendo desvendar o que seria. Não existe uma fórmula para a felicidade, cada um sabe como é melhor pra si viver. Que ela e todos conseguiam enfim, a felicidade que almeja.

Comentários

Anônimo disse…
PERFEITO!
Olha que eu estava tentando postar há vários dias, mas não conseguia...E vi que o que eu tanto desejava postar na verdade foi postado por ti.
Amei!
Beijos.
E como é difícil não pensar nos milhões de "Se"s que a gente deixa pelo caminho...

Lindo texto!
Bjo
Tay. Scott disse…
Vivo como ela: sempre sob o olhar insistente do "Se". Mesmo tendo certeza do que eu quis/quero/quererei sempre analiso o que deixei e me pergunto o que poderia ter sido. E eu acho q, felizmente, esse é o combustível q precisamos para viver...

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