Sobre o querer bem
Fui uma vítima, você o réu. Em meio aos seus galanteios, me entreguei. Acuso você de ter me usado, mas com que direito, se sempre foi tão sincero, dizendo que não queria nada mais que sexo. Eu com todas as virtudes, tentei te conquistar, entretanto enquanto creio no amor, você é cético. Tudo começou e acabou da mesma maneira, de repente. Também eu passava dos limites, enquanto você se reprimia. Chegou a dizer que não sabia fazer alguém feliz, mas triste lhe asseguro que sabe. Insisti, tentei, entretanto esse jogo perdi. Afinal, eu era um jogo pra você, aquele que alimentava seu ego, que você exibia como um tolo apaixonado. Não dizia nada, só ouvia o meu "eu te amo" e nem um "eu também" devolvia. Arrependo-me de não ter sido um pouco mais forte. Por ter me destruído por dentro, cada vez que você me virava as costas. Mas não me arrependo dos sorrisos que dei, dos abraços que aconteceram. Quebrei o trato que era não se envolver. Mas como pude me apaixonar tão rá...