Felicidade

Nesse último fim de semana refleti bastante sobre a questão de felicidade. Essas reflexões vieram por conta dos meus passatempos culturais. No sábado fui ao espétaculo "Parem de falar mal da rotina", monólogo da extraordinária Elisa Lucinda. Saí pensando, do que adianta ficar reclamando disso, daquilo, pois enquanto passo tempo reclamando não faço nada pra mudar, não faço nada pra encontrar minha verdadeira vontade, felicidade, meu verdadeiro eu. Foi nessa cena que veio a frase que mais tocou meu coração durante a peça, que é quando Elisa narra seu poema intitulado "Só de Sacanagem" e diz: "Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser dá pra mudar o final". A peça, ainda, nos faz pensar sobre a importância de se falar "eu te amo" e também sobre como é bom sermos nós mesmo. Nessa mesma linha é também o filme "Divã", que tive o privilégio de ver no domingo. Uma bela história, com uma sensacional atuação de Lilia cabral. Ao ver o filme pensei nessa busca em ser feliz, sem medo de mudar, ir atrás dos seus objetivos, para ser feliz, sem medo do que não comentar, pensar, questionar. Pra que ficar preso ao que não está lhe fazendo bem!? E me identifiquei muito com a frase que Mercedes (Lilia) dis a Gustavo (José Mayer) na hora da separação: "O fim nunca é bom, se fosse bom seria o começo". Acabei a sessão pensando em como é ruim ganhar as coisas pra si mesmo, temos que falar, colocar nossas emoções a prova. As duas produções - pelo menos para mim - deixaram essa reflexão sobre buscar ser feliz, buscar o amor, porém no presente Ou seja, viver o agora, o momento.  O amanhã ainda não chegou, pra que me preocupar agora!? Ser feliz a cada dia, amar a cada dia, renovar quem sou a cada dia. Como diz a canção de Lenine (também gravada por Paulinho Moska), que toca no final da peça "Parem...": "O que você faria se só lhe restasse esse dia?"
Por hoje fico por aqui... eu e minha busca inconstante em ser amado e feliz...

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