Suicídios de amor


Mais uma vez morri por amor. Morri quando percebi que o amor não era para sempre. Que cedo ou tarde, ele seria derradeiro. O amor que li nos livros, que vi nas comédias hollywoodianas não chegou aqui. Nosso fim foi triste, assim como o de Romeu e Julieta na história de Shakespere; ou como o de Jack (Leonardo Dicaprio) e Rose (Kate Winslet) em “Titanic”. Morri também ao ver que nada restou em nossos escombros. Tudo se foi. As lembranças, como o passar do tempo, acomodam-se. O pior foi ver como meu coração é volúvel, que esqueceu tão rápido o que parecia tão eterno há dias atrás. Suicidei-me por ver que você é substituível. Outro também posso amar. Morro, a cada dia, ao ver que amores vão e vem, comigo é assim também. E como cada morte dessa é interna, sigo vivendo, esperando um dia, pela felicidade enfim. Eterna ou não, já nem sei mais, entretanto esperando o amor o tempo que for. Para novamente viver intensamente, se outra vez morrer, acontecera, afinal é para isso que se vive.

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A gente sempre precisa se renovar, mudar, deixar coisas para trás e começar novas vidas a todo momento. O difícil é saber lidar com as despedidas a todo instante =T

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