Inspiração cinematográfica
Acabo de assistir “Qualquer gato vira-lata”, onde no final do filme o personagem de Malvino Salvador, batizado de Conrado, declara a mulher de sua vida que ao conhecê-la percebeu que todas suas teses e ideias sobre o amor estavam erradas, pois para amar não se têm regras. E até alguns meses atrás, diria que essa afirmação é errônea, porém percebi que o personagem realmente está certo. Depois de diversas tentativas mal sucedidas, de tantos “eu te amo” ditos, de ficadas frustradas, percebi que não existe pessoa certa, romance perfeito, sentimentos eternos. Hoje estou solteiro, sem esperar por um telefonema surpresa, sem uma companhia constante, acabo de ir ao cinema sozinho. Não corro mais desesperadamente atrás do tal do amor, que como já afirmei hoje sei que não dura eternamente. Aceito agora aquela história de “vamos curtir o momento, ver onde vai dar”, apesar de ainda achar que é desculpa para quem não quer um relacionamento sério e contínuo. Parei de imaginar – e buscar – uma pessoa...