Inspiração cinematográfica

Acabo de assistir “Qualquer gato vira-lata”, onde no final do filme o personagem de Malvino Salvador, batizado de Conrado, declara a mulher de sua vida que ao conhecê-la percebeu que todas suas teses e ideias sobre o amor estavam erradas, pois para amar não se têm regras. E até alguns meses atrás, diria que essa afirmação é errônea, porém percebi que o personagem realmente está certo. Depois de diversas tentativas mal sucedidas, de tantos “eu te amo” ditos, de ficadas frustradas, percebi que não existe pessoa certa, romance perfeito, sentimentos eternos. Hoje estou solteiro, sem esperar por um telefonema surpresa, sem uma companhia constante, acabo de ir ao cinema sozinho. Não corro mais desesperadamente atrás do tal do amor, que como já afirmei hoje sei que não dura eternamente. Aceito agora aquela história de “vamos curtir o momento, ver onde vai dar”, apesar de ainda achar que é desculpa para quem não quer um relacionamento sério e contínuo. Parei de imaginar – e buscar – uma pessoa com as qualidades – acreditava que a pessoa certa não teria defeitos – que tanto desejava. Não existe par perfeito – nem ele sendo o Ashton Kutcher. Como disse a protagonista Tati, interpretada pela linda e magnífica atriz Cléo Pires, é a pessoa certa, com algumas erradas, mas ainda sim é quem amo. Não me vejo mais fazendo tantas loucuras e declarações, não me arrependo de nenhum “eu te amo” declarado, pois por mais que hoje eu veja que foi impróprio, naquele momento era sincero, entretanto nos dias atuais não espero declarar tão cedo, com tristeza e lágrimas nos olhos escrevo isso. Nunca quis deixar de acreditar no amor, mas cada vez o vejo longe de ser algo do mundo real, parece que só nas ficções dão certo. Mais uma vez me vejo gostando da pessoa errada, que não quer o mesmo que eu. Que não vê em mim alguém para amar. E com o amadurecimento de hoje não culpo mais a outra parte, se essa tal pessoa não quer nada, ela não tem culpa, o cupido só não a flechou como fez comigo. Simples assim. Tudo ainda dói, mas esquecer também se tornou mais fácil. Mas a maior lição que já tirei dessa vida é a que nenhuma opinião é eterna, somos seres humanos em evolução sempre, amanhã é outro dia, ou seja, o que vivemos, fazemos e falamos hoje, já será passado. Sei que não vou mudar tanto assim, afinal devo ser o penúltimo romântico – afinal a última posição já é do Lulu Santos – da face da Terra. Assim como no filme “Qualquer gato vira-lata” aprendi também que o amor pode surgir quando – e de onde – menos se espera, só temos que estar preparados, se será eterno, com romantismo ou humor, com declarações explícitas ou encontros ilícitos nunca podemos prever, o certo é deixar o destino sua parte fazer, pois uma coisa é certa, o que tiver que ser, sempre será.

Comentários

Nara disse…
amigoooooo não se paresce sei que todo mundo lhe fala!
`tudo tem seu tempo`
mais nao tudo e sim como !
quando vc menos espera vc olha pra pessoa e diz é essa!se nao a fila anda meu bem!kakakakaka
bjossssssssssssssss amo tuuuuuuuuuu

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