Felicidade crônica

Segundo o dicionário, felicidade é ventura, satisfação, fortuna, bom êxito; ou seja; nada que diga que tem que ser plena, inteira. Esse é o nosso erro, queremos ser cem por cento felizes e não damos importância ao momento de felicidade que nos são proporcionados. 
Estamos esquecendo de sermos felizes, por coisas simples. Como ao receber a mensagem de alguém importante, de chegar em casa e ao ligar a TV ver que seu filme preferido vai começar. Ao lembrar daquele abraço que faz toda diferença. De achar aquele CD de 2001 do artista que gosta, perdido em um loja e assim completar sua coleção. De conseguir hora na manicure em pleno sábado a tarde. De o episódio da sua série preferida já está disponível no site, com legenda inclusive. De sentir um perfume, ao andar na rua. De o modo aleatório, tocar sua música preferida, entre tantas na playlist. 
De se encantar por um autor que não conhecia, depois de comprar o livro despretensiosamente. De acertar num presente. De ainda lembrar do primeiro beijo, como se fosse ontem. De a última rodada no barzinho, ser por conta da casa. De não faltar luz, no dia mais quente do ano. De o seu time fazer o gol, no último minuto do acréscimo e assim ser campeão. A sua blusa preferida ainda caber, mesmo depois de dois anos. Encontrar por acaso, um velho conhecido, que sempre teve afeição, porém ao qual não tinha mais notícias. 
Enfim, precisamos ser feliz por nada. Simplesmente por ter recebido um elogio, porque chegou mensagem de bom dia de alguém, que aparentemente lembrou de você, ao acordar. Ou apenas, por fazer sorrir, uma pessoa importante. 
Devemos dar valor a felicidade, pelo fato do que temos. Ser feliz por causa de todas as pequenas felicidades do dia. E se algo não der certo, gostar ao menos da vida que levamos. Sejamos felizes, pelo menos por ainda haver vida. 

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